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A Sede do Mal - cena inicial

Muitos foram os problemas que esta película teve. Inicialmente, Orson Welles havia sido contratado apenas para trabalhar como actor. Entretanto, devido a um engano do actor Charlton Heston, que entendeu que Welles iria representar e realizar o filme, e para agradar a Heston, o produtor Albert Zugsmith resolveu então convidar Welles para que dirigisse o filme. Depois de terminada a edição por parte de Orson Welles, o estúdio decidiu contratar outro realizador para filmar mais umas pequenas cenas. Depois de ver o resultado, Welles escreveu um memorando com 58 páginas pedindo para que fossem feitas alterações para que o filme correspondesse ao inicialmente previsto por ele. Daí existirem duas versões no mercado: a versão do estúdio e a versão Director’s cut, que Orson Welles realmente idealizou.

Só na primeira cena do filme diz-se que foi gasto todo o orçamento da produção: cerca de 3 minutos num só take, percorrendo um vasto espaço de uma cidade fronteiriça com o México, terminando com uma explosão num veículo que determina o rumo da história do filme. Charlton Heston é o agente Vargas, mexicano, e Orson Welles é Quinlan, agente americano. Os dois polícias agem de forma a encontrar o culpado pela explosão, mas rapidamente entram em conflito havendo corrupção, negligência policial e crime organizado ao barulho.

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Para mim, este é o filme maior de Orson Welles.

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