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Querido G.,
a propósito do teu último post, ou sobre a perda de alguém que, de alguma forma, admiramos, decidi transcrever-te um pequeno trecho do livro de Agustina que li durante o Verão, "Os espaços em branco":
"Não estava ali o padre Clodel para conduzir as conversas para terrenos férteis e deliciosos."Quando a reflexão se torna perigosa recorre-se à poesia", dizia ele. Há pessoas que não deviam morrer; a sua falta é um sinal de que a natureza é imperfeita."

O curioso nos artistas em geral, é que as suas obras perduram sempre, "Fica o legado" costuma-se dizer. Não conhecemos a sua intimidade, mas apenas os seus trabalhos.
Agora os "padres clodeis" deste mundo, são relembrados pela maneira como nos relacionavamos com eles e a falta que por vezes sentimos deles, e esse relacionamento pessoal não pode ser gravado num dvd ou cd.

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